foto # 17A > Sorriso
sorri (nos olhos, na boca)
um gosto de calma.
Hora de variar, mudar de área.
Seria fácil fazer todas as fotos no mesmo lugar... A fotografia, o seu olhar, tem possibilidades infinitas. Procura-se por uma boa imagem e ela aparece!
Tratava-se de resumir o bairro em apenas um filme. Sem ser contraditório, e para resumir, seria preciso ampliar, generalizar a visão. Lembrei então do Zulu, personagem habitual na esquina da Dias de Barros com a ladeira de Santa Teresa, ponto de concentração do Bloco das Carmelitas no carnaval.
Lá estava ele, conversando e bebendo umas, instalado na mesinha na calçada, ao lado do bar-armazém da esquina. Um golinho de cerveja:
- Vamos tirar uma foto?
- Qual é?
- É pro Rally.
- Legal!
Haveria detalhe mais significativo, mais pertinente, do que seu próprio rosto, evasivo e intrigado? Um meio sorriso, um olhar de soslaio...
O fundo podia ser comum e universal. Mas, ao mesmo tempo, absolutamente local: exatamente um domingo de manhã, entre amigos, numa rua de Santa Teresa.
Assim é fácil...
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